Thursday, March 7, 2013

Na Rocinha

E é todo um aglomerado. A menina que passa, os garotos que correm, o rato que cruza o caminho. O cheiro dos sabores das casinhas ainda por terminar, cujas portas dão para um interminável beco, se mostram sempre acolhedoras, sinceras. Ali muitos estão. E cozinham. E trabalham. E vivem. Convivem com hóspedes desconhecidos empunhando armas imponentes e ameaçadoras. Antes tivessem levado mais escola, mais estrutura, cultura, mais dignidade. A beleza da favela é a armadilha que nos faz pensar que está tudo bem, porém, ainda olhando da privilegiada vista, se vê as mansões que os segregam em outro mundo: é uma diferença só...

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