Thursday, April 25, 2013

Crônicas de Cremilda**: Crecrê no MBA

Gente, que coisa horrorosa! Ontem fui com a minha vóvis pra aula do êmi-bi-ei. Ah, vóvis é como chamamos as avós quando temos muita intimidade e uma liguagem moderna hehehe... Então, mas gente, foi uma coisa horrosa ontem! A aula era sobre o meio ambiente, o que muito me interessa. Eu sei que sou uma formiga da cidade, que corre atrás das melecas, matinhos de jardins domésticos e cadáveres de pequenos insetos para sobreviver, mas vai que eu coma alguma coisa estragada, com inseticida demais, com veneno demais... vai que eu morra, né? É sempre bom  me informar.

Bom, mas daí eu cheguei bem quietinha e comecei a ouvir aquele professor com o discurso mais lindo que eu já tinha visto! Ele falava sobre mil ideias de como recuperar e salvar o meio ambiente. Tocou num assunto que minha mamis ainda nem me explicou direito, cosumismo. Ele dizia, com toda a segurança, que não teria como os humanos seguirem comprando e usando tanta coisa... Essa parte eu adorei porque, nossa, eu nunca entendi, nunca vi um bicho comer tanto, ter tanto e precisar de muito menos como o o bicho-gente. Sei lá, eu sempre pensava que era algum problema da raça, defeito mesmo, sabe? Daí né, os alunos começaram a ficar com a cara feia... mais feia do que a cara da Joaninha, esposa do Thomas, quando me vê conversando com ele... Ah, o Thomas é um  sapo, amigo meu ... Mas, então, daí o professor ficou lá falando essas coisas e, de repente, como num passe de mágicas, ele começou a falar em... dinheiro: que os alunos precisam entender e aprender sobre as leis, sobre recuperação e reciclagem não porque é bom para o mundo, mas é bom pra si próprios; que podem tirar muita vantagem e obter um lucro enorme. Gente, que coisa confusa! Se ele falou que os humanos precisam parar de consumir, o que vão, então fazer com tanto dinheiro? A minha vóvis fez essa pergunta pra ele, daí ele disse que acha que não há mal nenhum em se obter vantagem de um negócio desse. Ele dizia: “O meio ambinte é dinheiro. O meio ambiente é negócio”. Achei aquilo horrível!

O pior de tudo, tudinho, é que nem parou por aí. Começou a mostrar as normas e as leis que regulamentam e tornam as empresas “mais comprometidas” com a natureza. Gente, é coisa pra lá de mil formigas! É norma e detalhe que não acabam mais. E existem empresas que (adivinhem só?) ganham muito dinheiro conferindo cada coisinha, vendo o que a compania precisa fazer para se adequar. O triste é que muitas vezes a adequação é apenas um papel, uma promessa, uma “enrolada” (nós, formigas, dizemos “lesmadas” heheh); ou melhor, há muitos trâmites só para  mostrar um papel, só que as chaminés continuam sem os filtros necessários, as águas com produtos químicos continuam a invadir o lençol freático e pequenos mananciais... Na região de Paulínia, olha que horror, o indíce de ozônio,  monóxido de carbono e outras partículas poluidoras, ultrapassam os padrões de qualidade aceitáveis, por conta do parque industrial petroquímico e das excessivas queimas de cana-de-açúcar (aliás, gosto muito de cana heheh) na cidade. Isso está acabando é com a saúde das pessoas... http://www.paulinianews.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13956:poluicao-preocupa-moradores-de-paulinia-&catid=54:paulinia&Itemid=180

E na minha opinião de formiga, se é que conta alguma coisa, essa onda do “tudo verde”, vamos “reciclar”, “reaproveitar”  é uma moda. Invadiu as empresas que tentam mais tratar da burocracia e justificar a necessidade de extrapolar com seus desperdícios e estragos, do que fazer algo efetivo em favor da comunidade que as cerca. Gente, é ou não é uma coisa horrosa?!

 





** Cremilda é a formiga de estimação da entiada da responsável por este blog.

Monday, April 22, 2013

Os sonhos

De onde vem os sonhos?
Não sei, mas talvez da nossa vontade infinita de ser feliz
E os sonhos se renovam, se transformam
Os sonhos se tornam novos sonhos
Mas todos são os que nos impulsionam na máquina da vida
Um dia acordamos e percebemos que a felicidade não está no outro
Acaso o outro sonha o mesmo que você?
Não, a felicidade está em nós mesmos
O quanto estamos perto de alcançar o que... sonhamos!
Sonho não é ilusão, mas a direção do caminho
É o que aponta qual opção escolher, qua decisão tomar
O sonho pode dar sentido ao que somos e aos nossos porquês
E, contrariando o poeta, mesmo que não se sonhe junto,
Tudo pode ser realidade

Monday, April 15, 2013

Ao meu grande Amor: Pedro Fassoni Arruda

Bueno Brandão

Foi na cachoeira que te vi sorrindo a primeira vez
Ali nada pensei só sei que vi um um homem lindo!
O que senti nem sei dizer

E parecia tão distante
Talvez indiferente, nada além
Mas tudo muda no instante
Em que de você me aproximei

Amor de viagem não cruza  a estrada... Será?
Amor, não é o momento, estou numa enrascada... Será?
Só sei dizer: não sei, mas logo por ti me apaixonei
Só sei dizer: não sei, mas logo por ti me apaixonei



Foi naquela pedra que te ouvi e falei sem o tempo ver
Mas não imaginei que poderia, de repente,
Assim também me querer

E eu parecia estar num sonho
Quando ao meu lado se sentou
Um jantar, num instante,
Meu brilho no olhar, tudo mudou

Amor de viagem não cruza  a estrada... Será?
Amor, não é o momento, estou numa enrascada... Será?
Só sei dizer: não sei, mas logo por ti me apaixonei
 
Amor de viagem não cruza  a estrada... Será?
Amor, e hoje sem você nada tem graça. Sou sua!
Só sei dizer: eu sei por que desde sempre te amei
Só sei dizer: eu sei por que desde sempre te amei