Wednesday, February 29, 2012

Foi um bom dia para ter recebido Flores e este poema de Neruda

O TEU RISO
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Friday, February 24, 2012

Eu tenho uma nova história pra contar

Não há nada melhor de começar uma nova história
Reescrever tudo com novos personagens, novas atitudes e sonhos
De repente, um sorriso, um olhar, e tudo se renova
A vida é tão boa... nos deixa reescrever sempre
Mesmo com tantas crises
Crise econômica
Crise emocional
Crise ambiental
Crise de ciúmes?
Há uma larga diferença em falta de confiança e crise de ciúmes
Falta de confiaça porque há mentira, há imaturidade e insensatez
Só enxerga crise quem vive nela
Quem não consegue enxergar a si mesmo e reconhecer-se
Melhor que nada neste mundo é por acaso
Não caminhamos até a esquina sem que haja um propósito
Um propósito muito maior do que podemos imaginar
Muitas vezes, o propóisto de escrever uma nova história
Dessa vez com paisagens mais bonitas e leves
Que bom! Agora além de escrever, também quero pintar um pouco...

Tuesday, February 21, 2012

FELIZ CARNAVAL!!!

Carnaval. 


Época para celebrar nossa cultura, reunir os amigos e rever pessoas queridas. 


Também pode ser um momento de descobrir coisas novas, mais bonitas, mais profundas... 


Afinal, no Carnaval, as cores ficam ou não mais vivas e brilhantes? 


E tudo parece mais claro...

Tuesday, February 14, 2012

E é bom quando o pensamento da gente fica calmo

Um dia você abre a janela e percebe que o sol está ali
Lindo, radiante e brilhante como sempre
Percebe que as cores das flores, das árvores voltaram
Que o brilho e o encanto do olhar também
Tudo começa a tomar forma, nova e mais bonita
A chuva lava a alma, e leva o que é ruim embora
O arco-íris surge para renovar a aliança de felicidade
FE LI CI DA DE
A opção mais saudável a ser feita todos os dias
E a vida me sorri novamente, a cada manhã
E afinal quem nunca sofreu de amor?
Quem nunca esqueceu um amor?
E afinal quem nunca recomeçou?

Monday, February 13, 2012

Homenagem à minha autora predileta da infância, Ruth Rocha - Fiz o que pude

Assim como o passarinho da história de Ruth Rocha
Na hora que o incêndio começou,
Eu peguei meu baldinho e enchia de água várias vezes
Tentando conter o fogaréu
Contudo, sozinha, não consegui meu intento
Cinzas.
Agora é sacudir a poeira do pé
E seguir meu caminho...
E ele estará ainda mais florido

Thursday, February 9, 2012

Neste final de tarde, nada como me lembrar de Drummond

O CONSTANTE DIÁLOGO (Carlos Drummond de Andrade)

Há tantos diálogos

Diálogo com o ser amado
                   o semelhante
                   o diferente
                   o indiferente
                   o oposto
                   o adversário
                   o surdo-mudo
                   o possesso
                   o irracional
                   o vegetal
                   o mineral
                   o inominado

Diálogo consigo mesmo
            com a noite
            os astros
            os mortos
            as idéias
            o sonho
            o passado
            o mais que futuro

Escolhe teu diálogo
                           e
tua melhor palavra
                           ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.

Há de se aceitar que as folhas caem

As coisas mudam, passam e vão pra longe
Como as nuvens do céu a movimentar-se sobre nós
Teto do mundo inteiro que brinca de ser diferente
A cada instante, a cada passo, a cada ato
Nada é igual como ontem, como agora que já acabou
Acabou de acabar este instante e tudo se renova
O tempo também não é igual como antes
As horas ficaram mais lentas, mais tristes, mas mais constantes
Os ventos arrastam, levam e modificam a paisagem
As folhas não estão mais no mesmo lugar
A senha expirou, o cartão venceu, o minuto atrás morreu
Morreu e não volta e tudo se transforma
Há de se aceitar que as folhas caem
Mas os novos brotos surgem para despontar na primavera
Ciclo da vida
Ciclo do tempo
Ciclo do crescimento
O que quero para amanhã?

Wednesday, February 8, 2012

Último texto da trilogia “Trocando ideias com objetos inanimados”: Inti me convidou pra um bate-papo

"Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre" - Carlos Drummond de Andrade




Dessa vez não fui que puxei conversa. Eu estava na minha sala, de pernas para o ar, após minha corrida diária. Nem sei sobre o que pensava, agora cabeça mais tranquila. Foi então que um dos bordados de um dos quadros peruanos que ornamentam minha sala me chamou pra uma conversa. Era o próprio Inti, deus sol deste sábio povo. “Ei, você. Preciso mostrar-lhe algumas coisas”. Depois do Thomas e de minha TV falantes, nada mais me assustava e prontamente respondi: “Pois, não Inti, pode dizer. Fiz algo errado?”. “Não, não fez, mas queria revelar algo pra você. Não que seja digna ou merecedora, mas já que estou nesta sala há meses, e vi que não há muito movimento por aqui, quero compartilhar algo com você mesmo. Algo que muitos buscam, a chave da felicidade”. Fiquei atenta. Era tudo o que eu queria ter: a chave da felicidade. Quem não quer, afinal de contas, ser feliz? Pedi para que continuasse que não o interromperia. “Bom”, continuou ele, “primeiramente deve-se saber que todos já carregam consigo essa chave da felicidade. Não há quem seja mais ou menos privilegiado. Todos somos iguais. O que nos leva à felicidade é o amor. Quanto mais amamos, mais somos felizes. É necessário amar o que temos, os problemas que enfrentamos; é importante amar a vida e a morte também; temos que amar a tudo ao nosso redor; nossos amigos e inimigos. Não se pode perder isso de vista. O amor é capaz de curar todas as mágoas, perdoar, entender, superar. Tudo isso nos leva a felicidade. Não há inimigo mais mortal para nós mesmos do que a raiva. Ela é a única coisa no mundo capaz de abalar nossa paz de espírito. Se você não gosta de alguém, pode ficar longe, se defender, mas da raiva é impossível. Mas veja que o Amor é capaz de combatê-la. Mandá-la para longe!” Eu argumentei, dizendo que achava tudo muito bonito, mas pouco aplicável. “É que as pessoas querem acreditar que amor é algo rápido de se conquistar e fácil de se manter. Não é. Assim como é necessário lutar contra sentimentos negativos, é um desafio nutrir sentimentos bons, sobretudo o amor. Mas é por isso que todos vocês estão nesta terra, para aprenderem a amar. Só isso. E quando se aprende a amar, se aprende a respeitar, a lutar pelo próximo, a defender este solo... O amor faz tudo isso por si só. É o centro de tudo. Todavia, querida, realmente, não é algo fácil. Eu fico olhando pro mundo e não consigo entender. As pessoas só pensam no prazer individual e passageiro. Não querem construir nada para suas vidas, não querem construir o amor”. “Mas, Inti, a vida é muito curta mesmo, devemos mais que aproveitá-la”. “Sim, realmente. É muito curta, mas por isso mesmo, todo o aproveitamento deve ser vivenciado e experimentado sobre os nossos valores, os pilares do que nos tornam autênticos e nos conduzem ao amor. Amar quem gostamos e quem nos faz bem é fácil. Difícil é amar o que nos faz mal, o que nos incomoda. Entenda: amar não é aceitar. Você não vai amar um político corrupto, mas por amor a ele e por amor aos seus concidadãoes, deve lutar para que sua conduta seja aceitável e coerente. Conformismo não é amor. O que quero que entenda, é que o amor é o único sentimento que transcende culturas, religiões e crenças. É o que nos impulsiona a ser melhores”. “Tudo bem, mas você mesmo afirmou que não é fácil amar o tempo todo. Como lidar com isso, então?” “Bem, como disse, o amor precisa ser construído e, para isso, devemos alimentá-lo com gestos concretos de amor. Por exemplo, um casal apaixonado. Se esperarem a vida toda que o amor esteja resumido a cartinhas sentimentaloides, estarão perdidos. O amor, muitas vezes, troca essas cartinhas pelo bilhete na geladeira ‘Querido, deixei seu almoço pronto’. Amar é isso. Atos simples mas que dizem muito, que interferem na vida e a transformam em algo melhor. Mas, com certeza, há de se ter vigilância, pois muitas vezes, queremos um retorno, mas o verdadeiro amor não exige isso. Como disse um poeta. Ama-se porque se ama”. “O que não entendo é onde isso nos leva, afinal”. “Ora, para a felicidade! O amor nos leva experimentar momentos de felicidades, mas momentos concretos. Não algo que passa e se transforma depois num grande vazio. O amor é capaz de nos trazer uma alegria duradoura e permanente. Agora que tem essa chave, use-a imediatamente. Aprenda a amar e ser amado. Não tenha medo do que te faz crescer, mas também te faz feliz”

E um silêncio se fez. Inti parou de falar antes mesmo de me despedir. Suas palavras bonitas ficaram tempo ecoando na minha grande sala vazia. Uma paz tomou conta de mim e eu estava diferente.
Pude concluir, ao final dessas conversas, que existem três elementos básicos para a vida: Paciência, Fé e Amor. Desses três, o mais importante, como já cantado tantas vezes, é o Amor.



Tuesday, February 7, 2012

COCEGUINHAS

Hahahahahahahahaha
Não, não hahaha, por favor, pa hahahaha ra  haha
Hahahahahhaha
Chega, hahahah tá bom! Hahahahah
Hahahahaha
Por favor hahahahaha
Vou hahahahah morrer hahahaha
Hahahahahahhahahahaha

Monday, February 6, 2012

E eu pensando que fosse culpa da CPFL...

Minha TV não passa mais imagens. Se nega. Simples assim. Quando aperto o botão mágico do on, ela até reproduz o som do que está passando nos canais, mas imagem... nada! É lógico que eu estou atrás da CPFL, pois ainda acho que por incentivo de um trabalho mal realizado, o eltredoméstico resolveu fechar as cortinas para mim. Mas, já que eu estava um pouco de bobeira, por que não trocar umas ideias, tentar entender o que se passa com ela. Tentei iniciar o diálogo em espanhol, já que eu a comprei no Peru: “Hola TV. Como estas, chica?”, mas ela é muito inteligente e respondeu em português, para minha surpresa. “Podemos falar em sua língua nativa mesmo. Sou poliglota. De boa”. Que ótimo! Seria mais fácil da gente se entender. “Ultimamente, acho que você não está muito bem, não é? O que aconteceu?” perguntei com minha ansiedade usual. “É, realmente senti uma coceguinha, mas foi só. Aproveitei para lhe dar uma oportunidade. Poucos terão uma chance valiosa como esta”. “Que oportunidade é essa?” indaguei, já pensando tratar-se de algum programa de TV onde se dão prêmios milionários. “Você, como todos os seres vivos que conheci, inclusive os insetinhos que querem a luz da tela a qualquer preço, são muito apegados ao concreto. São muito presos no que se vê. Por que não contentar-se em ouvir e imaginar todo o resto? Por que não acreditar no que se sente, mesmo que não se veja? O ser humano perdeu a fé. Mas eis que eu te dou essa grande oportunidade. Agora você só ouve. O resto, você imagina, determina, escolhe. Tudo pela abstração. Vocês humanos são muito presos aos sentidos. Se conhecem algum deficiente, logo pensam ‘coitado’, mas não imaginam como essas pessoas podem desenvolver outros sentidos, redescobrir como enxergar a vida. E perceber como é bela. Essas pessoas podem enxergar pelo tato, sentir pelo cheiro, ouvir pelo paladar. Agora você terá a chance de uma nova experiência. Ter novas percepções”. Comecei a pensar. Realmente, tudo nessa vida tem o lado bom. Todas as experiências nos fazem crescer e aprender ser melhor. Aliás, a fé não é acreditar em algo que não se vêe? Acreditar no que é impossível e imperceptível aos sentidos comuns? Parei de irritar-me com a situação. Não sei se vou perder o meu tempo indo atrás da CPF. Afinal, agora o Willian Boner apresenta o Jornal Nacional vestido de Visconde de Sabugosa, o que é muito mais engraçado, e a Carolina Dickman está mais gordinha, o que é mais perto da realidade.  O abstrato está me levando ao que é real.

E adivinha o que o Anitelli resolveu cantar?

Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu
Volto atrás, se voltar atrás assim como eu.
Busquei quem sou
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo, enquanto finjo.

Friday, February 3, 2012

Essa é minha história (Homenagenzinha ao Show do TM Hoje)

Apoderar-se de si
Recombinando atos
Não sou quem estou aqui
Sou um instante passo
Cada um, cada qual
Resgatar o júbilo
Existir, ser plural
Repartir o acúmulo
Apoderar-se de si
Remediando passos
Convergir no olhar
Nosso brio e fúria
Conceber, conservar
Aguerrida entrega
Nesse nosso desbravar
Emanemo-nos amor
Até quando suceder
De silenciar
O que nos trouxe até aqui
Nada melhor virá...

Wednesday, February 1, 2012

Trocando umas ideias com meu sapo Thomas

Ontem enquanto dirigia ao som de “Transição”, pensando sobre alguns últimos acontecimentos, chateada e ao mesmo tempo ansiosa por respostas incertas que a vida talvez resolva me dar, o meu sapo Thomas, companheiro de aventuras sob quatro rodas, rompeu seu silêncio e começou a falar.  Você é boba mesmo! Assustei-me. Thomas, por que você nunca falou comigo antes? Ah, eu sou mais observador. Gosto de ficar aqui de cima, olhando a luz das estrelas, o movimento bonito dos carros nas ruas, a traquilidade das sombras onde você estaciona e as crianças brincarem no prédio. Aliás, prefiro que você estacione de ré, assim posso ver melhor tudo isso. Eu gostei da simplicidade dele e continuei a conversa. Thomas, mas por que você está me chamando de boba? Minha cara, você está aí angustiada tentando advinhar pensamentos e decisões que não são suas, que fogem ao seu controle. Você já fez isso comigo, trazendo essa Joaninha metida para morar comigo. Não quero saber dela; prefiro paquerar as mariposas que vêm descansar no parabrisa de vez em quando. Aliás, eu acabo as atraindo com meu charme e simpatia. Uma voz final entrou na conversa. Era a Joana. Realmente, ele não quis assumir responsabilidades. Eu já era mãe de algumas joaninhas bagunceiras aqui e ele ainda é um sapo muito jovem para se amarrar.

Fiquei um minuto em silêncio, aguardando o que viria depois. O Thomas conitnuou sua linha de raciocínio: Então, acho que você quer ter controle sobre algo que é impossível. Não podemos mudar ninguém. Só podemos mudar a nós mesmos. Não é possível criar expectativas sobre os outros, mas apenas sobre nós. Pensar que o outro deve agir como nós agiríamos é procurar sofrimento. Mas Thomas, indaguei, eu preciso deixar claro o que eu espero dos outros, não? Sim, você deve. O que não se deve é esperar que, para satisfazer os seus anseios, o outro deixe de satisfazer os próprios. Fiquei mais triste e perguntei: Então tenho aqui um caso perdido, já posso desistir? Você nunca deve desistir do que acredita, mas não pode esperar que o outro se molde a você. O que pode acontecer, mas, por favor, não fique sonhando com isto, é o outro chegar a conclusão de que estar contigo é o maior desejo. Escolher ceder em alguns pontos para estar com você é o que vai fazê-lo feliz. Não queira que sejam feitos sacrifícios dolorosos, penosos, porque isto nunca dará certo. Você também fez isso, cedeu. E não foi doloroso porque o que te fazia verdadeiramente feliz não eram os conceitos nos quais você se agarrava, mas sim, o estar junto e, para isso, houve concessões, mas não sacrifícios, você tinha prazer em agradar.

Fiquei pensando um  momento e questionei: Thomas, você acha que eu mereço passar por isso? Ele, muito sereno, prontamente respondeu: Não é questão de merecimento, mas de oportunidade. Oportunidade de ser melhor. Você está vivendo essa história de um lado que nunca tinha vivido antes. Está aprendendo que quando tomamos uma ação, outras pessoas são impactadas. Ninguém é responsável pela felicidade do outro, mas, plagiando um pouco, você é responsável pelo que cativa. Daqui pra frente, você será uma pessoa melhor, com certeza. E mais madura, parará de esperar tanto do outro. Em síntese, Thomas, questionei, o que devo fazer, então? Exercitar o dom da paciência, querida. Nada do que faça mudará qualquer decisão, simplesmente porque a decisão não é sua. As decisões que cabiam a você, já foram feitas e me orgulho disto. Achei que não pudesse.

Minha conclusão foi: Thomas, parece simples, mas é difícil aprender a esperar. Você não me parecia tão teimosa, Thomas elevou um pouco o tom de voz. Acaso não é melhor esperar uma fruta amadurecer a comê-la ainda verde? Dá dor de barriga, até! E, no mais, você já descobriu o grande segredo da vida. Você escolhe ser feliz todos os dias. Independente do que aconteça, sempre será assim. Mesmo que num dia seja mais difícil de sorrir do que em outros, quando você levanta, continue assim, optando pela felicidade. Bom, falei de mais por hoje e isso está me dando uma moleee....zzaaaa... Vou tirar uma soneca. A propósito, gosto desse CD!
Realmente, o Thomas é muito esperto...