Eu posso estar em qualquer lugar; em meio ao barulho, em meio a conversas ou apenas em silêncio... As palavras surgem e pedem para ganhar espaço. Quero aqui compartilhá-las. São sobre a vida, sobre como a vejo e a percebo; são sobre pessoas que passaram pela minha própria vida e deixaram boas marcas. São coisas sobre os sentimentos ou comportamento e coisas sobre nada também... Escrevo coisas que às vezes nem eu mesma entendo. Quem sabe você não consegue?
Sunday, August 28, 2011
Uma croniquinha do morar-sozinho
Quando moramos sozinho podemos chegar a duas conclusões distintas: a primeira, é que é ótimo sair sem preocupações ou dar satisfações a alguém; que é maravilhoso poder dormir sem arrumar ''aquela'' bagunça; que não tem preço a tranquilidade de receber quem você quer, na hora que você quer; que não é necessário cuidar de mais ninguém além de você próprio; você se sente forte e autossuficiente! A segunda conclusão é que é muito triste chegar em casa e não ter para quem contar como foi o dia, os seus sucessos e as broncas do chefe mala; que é muito sem graça sentar-se para comer sem ninguém ao lado; que o espaço tão pretendido está agora um pouco grande demais para você; que você pode ir aonde quiser, mas não tem ninguém para acompanhá-lo; que não é necessário cuidar de mais ninguém além de você próprio, mas que não pode contar com mais ninguém para cuidar da sua gripe, sua indisposição e até do seu mau humor; você se sente frágil e sozinho. É... Vai depender do seu gosto e de sua visão sobre o que seja liberdade.
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