A cada dia aprendo que não sei nada |
Não sei cultivar uma muda no jardim |
Não sei ouvir a ópera e ficar calado |
Não sei dar cambalhotas como o palhaço |
Também não sei conduzir nos atalhos |
Ou mesmo fazer algumas curvas do caminho |
Ao menos se as placas estivessem corretas... |
Mas não sei; não confio no que estão me dizendo |
Não sei como prender a respiração debaixo d'água, |
Não sei fritar um ovo sem estourar a gema |
Não sei atravessar a rua em cruzamentos |
Não sei desligar o despertador de manhã |
E ele toca, toca, toca... |
Não quero saber todas as coisas do mundo |
Tampouco quero fingir saber o que pensam revelado |
Só quero aprender como viver essa vida obvia |
E quero saber como é cara da felicidade quieta na outra janela |
A me obervar nestes dias de chuva |
Eu posso estar em qualquer lugar; em meio ao barulho, em meio a conversas ou apenas em silêncio... As palavras surgem e pedem para ganhar espaço. Quero aqui compartilhá-las. São sobre a vida, sobre como a vejo e a percebo; são sobre pessoas que passaram pela minha própria vida e deixaram boas marcas. São coisas sobre os sentimentos ou comportamento e coisas sobre nada também... Escrevo coisas que às vezes nem eu mesma entendo. Quem sabe você não consegue?
Monday, August 8, 2011
Cachaçaria
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