Monday, June 6, 2011

Às vezes me acho tão parecida com minha mãe

As vezes me acho tão parecida com minha mãe
Não na aparência física, como muitos dizem, mas por achar que a felicidade está nas coisas mais simples. Não é na mansão que está a felicidade, mas sim, no conceito do que venha a ser verdadeiramente um lar: um cúmplice pra me dar os braços, os filhos pra me darem a certeza da eternidade e um cachorro que me lembre o quanto não sei nada...
A vida é bem mais simples do que a pintamos, afinal. Pra que se preocupar tanto? Com o problema? Com o dinheiro? Com o amanhã? Sempre, uma hora ou outra, de um jeito ou outro, as preocupações se dissipam e logo aparecem novas. Tudo passa... O que fica mesmo é o sorriso, é o abraço apertado, a saudade do que não volta... Ah, isso sim... (Vale a pena e é simples, não?)
Serei parecida com a minha mãe quando me sentir só. Não somente por não ter pessoas por perto, mas por não ter pessoas que pensem junto comigo. Que sonhem comigo. Não o mesmo sonho, mas as mesmas ideias ou os mesmos ideais
Se olho pro futuro (olha eu um pouco preocupada aqui), quase posso prevê-lo. Ainda haverá nele o sorriso, o abraço apertado...  e inevitavelmente a saudade do que não volta mais.

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