As vezes me acho tão parecida com minha mãe
Não na aparência física, como muitos dizem, mas por achar que a felicidade está nas coisas mais simples. Não é na mansão que está a felicidade, mas sim, no conceito do que venha a ser verdadeiramente um lar: um cúmplice pra me dar os braços, os filhos pra me darem a certeza da eternidade e um cachorro que me lembre o quanto não sei nada...
A vida é bem mais simples do que a pintamos, afinal. Pra que se preocupar tanto? Com o problema? Com o dinheiro? Com o amanhã? Sempre, uma hora ou outra, de um jeito ou outro, as preocupações se dissipam e logo aparecem novas. Tudo passa... O que fica mesmo é o sorriso, é o abraço apertado, a saudade do que não volta... Ah, isso sim... (Vale a pena e é simples, não?)
Serei parecida com a minha mãe quando me sentir só. Não somente por não ter pessoas por perto, mas por não ter pessoas que pensem junto comigo. Que sonhem comigo. Não o mesmo sonho, mas as mesmas ideias ou os mesmos ideais
Se olho pro futuro (olha eu um pouco preocupada aqui), quase posso prevê-lo. Ainda haverá nele o sorriso, o abraço apertado... e inevitavelmente a saudade do que não volta mais.
No comments:
Post a Comment